quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Relações

Olá todo mundo! É, Ark aqui de novo!

Acho que repararam que o panfletozin style do novo single do ABC finalmente desceu, né? ;P

É porque hoje finalmente é dia 27! *-*
O single finalmente está oficialmente lançado e torço pelo sucesso dele para o yasu. Logo-logo trago o download do single pra vocês. Mas se você tiver ai um dinheirinho, compre sempre que puder os discos de seus artistas favoritos. ^^
É um subsídio pelo trabalho deles, conta no ego e os estimula a criar mais musica para alegrar nossas vidas. Ou não. :D (caso dos emos que ouvem musicas pra ficar mais deprimidos ainda)

Então vamos lá, hoje eu tava conversando com um colega e ele foi me falar de quando ele morava no Rio de Janeiro namorava uma psicologa. Bem, e ele disse que ela disse pra ele - UHUUU! - que às vezes os pacientes se apaixonam por seus médicos.

Hmmm...

Tá explicado. Junte o fator carência + atenção e você terá a falsa sensação de paixão. É engraçado, mas faz todo o sentido. Já dizia o senhor BlackNegro - um emo - com seu velho questionamento de nick de msn "Porque me apaixono por toda mulher que me dá um pouco de atenção?". A questão não é "paixão", mas você encontrou um porto seguro. Então acaba confundindo as coisas já que, como o amor, esse porto seguro trás uma sensação de segurança, que falta nas pessoas que buscam esse tipo de ajuda. E essa segurança causa dependência. Quase como uma droga.

É... Deve ser chato depois ter que abrir os olhos do coitado do paciente apaixonado. Afinal você não pode trata-lo mal e ainda tem que saber lidar com o que diz, por que se não você pode causar algum efeito agravante nele. De repente você se torna responsável pelo suicídio dele(a)! X_X

Muita calma nessa hora... Então não será que não seria mais adequado as pessoas se tratarem com médicos do mesmo sexo? Ih... e se o paciente for homosexual? Ai ferrou-se.

Mas como disse meu colega, o negócio é se especializar em atender apenas garotas bonitas e carentes. ;P HAuhAUHA
Nossa, que maldade no coração. :B

Esses dias fui intimado por um namorado enfurecido. Ele achava que eu estava apaixonando-me pela garota dele. Mas sabe que ele fez muito bem? Porque é um corte direto na possibilidade. Ele não me causou medo, foi meio ridícula a empreitada dele, deu aquela vontade de plantar a semente da discórdia e rir depois. Mas como eu respeito muito o amor e as relações - como gostaria de se respeitado -, senti-me culpado se de alguma forma pudesse abalar a relação deles. Ainda bem que não foi o caso e não vai ser.

Outra forma de cortar a possibilidade de ocorrer a paixão indesejável é a frieza. Sim, tratamento frio, demonstrando pouco interesse e tal. A pessoa ao se ver ignorada fica complexada, é verdade. Mas se ela tiver auto-estima o bastante vai te odiar. Se entender mais tarde, pode até vir a ser sua amiga. Mas se não tiver auto-estima, vai entrar em depressão. Por isso que o psicologo não pode apelar para esta técnica. Afinal, o trabalho dele é evitar que a pessoa tenha decaídas.

Então o que sobra? A conversa amigável? Bem, o paciente pode se sentir como alvo de pena e isso também causa danos sérios a auto-estima dele. Entramos aqui num dilema.

Talvez a melhor atitude seja parar de ter consultas com o paciente, transferi-lo para outro médico e forçar uma separação. Por isso não faça como a minha ultima psicologa, que me deu o número de celular dela. Se eu fosse um psicopata apaixonado por medicas, eu iria ligar pra ela que nem louco.

A relação paciente e doutor é estranha, por que se você é estritamente profissional pode não extrair o melhor do paciente e acaba fazendo um trabalho meia boca. Mas se você tenta se envolver mais com ele para criar uma relação de confiança, as coisas podem se confundir.

Bem, isso são coisas pra mim pensar no exercer da profissão. Espero nunca passar por esse dilema. Lembro que, quando trabalhei num colégio aqui perto de casa, uma aluna se apaixonou por mim. Bem, eu nunca a tratei mal. Conversei naturalmente com ela. Talvez conversar comigo tenha sido o bastante pra ela ver o quão chato eu sou e desistir da coisa toda. Se foi, que bom. Eu não podia corresponde-la uma vez que tinha uma outra garota na cabeça. Cuja qual descobri, mais tarde, que também não era a garota pra mim.

Relacionamentos são simples e complicados. Você não pode ser muito seletivo, porque senão viverá a vida inteira atrás da perfeição inexistente. Eu já fui muito seletivo, hoje busco outra coisa nas pessoas. Quero logo achar a companhia que preciso, mas não quero que minha carência influencie na escolha. Quero que seja a pessoa certa mesmo. E estou ciente de cada escolha que faço.

Agora, algumas pessoas confundem o que expresso. Bem, não ache que por ser sincero estou apaixonado. Eu fantasio muita coisa, sou capaz de escrever um poema de amor pra alguém por qual tenho apenas afeição fraterna -> fraternidade é um tipo de amor, anyway.
Tem gente que parece que me evita. Isso me dá muita raiva. Será que eu sou muito chato? Será que a pessoa acha que estou me apaixonando? Será que estou cobrando demais dela?

Deixa pra lá. Assuntos complexos me instigam, mas fica chato quando começo a repetir tudo que já disse.

E ei, trago logo o novo single do ABC pra você(s). Fiquem ligados e baixem. Tá fodão. ;P

Fui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário