sexta-feira, 27 de março de 2009

Ou não.

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Monstro

Eu costumei sonhar bem alto
Até cair bem fraco
Desiludido e desalmado
Partido em pedaços

Eu queria ser brilhante
Especial, promessa infante
Ser a Vênus radiante
Não me cumpri (insignificante)

Cultivei de pequeno os sonhos de revolução
Ser presidente, herói ou símbolo da nação
Cansado de ouvir dos quatro cantos reclamação
Chorei diante de minha fraqueza e solidão

Fui louco por que quis mudar
Contra os acomodados, dei azar
Os tais espertos, perversos e falsos
Valiam mais e eu era o rato

Os outros, risonhos, tinham deus por suas vidas
Foi quando percebi que ele não existia
Meu mundo caiu, morreu, de novo
Não havia sonho a cultivar na desgraça do povo

O povo: dobrado; Meu sonho: rasgado
Um homem sem sonhos, por tanto acabado
Que nem se pode chamar homem
Não lhe cabe um nome

Que patético sou
Sonhei tão alto, nada mudou
Sonhei campanhas, me tornei escravo
Quis fazer melhor, não fui selecionado

Não cultivei meus amores
Incapaz de saciar as dores
Tornei-me obscuro e fechado
Acomodado e mal amado

Um herege coitado
Vendo monstros idolatrados
Talvez por que eu seja o monstro
Faz sentido, por este lado


Uma visão pessimista? Não sei se ultrapassa a linha tênue da ignorância. Mas representa grande parte do que já senti e sinto, de vez em quando. Um emaranhado de traumas ridículos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Meu coração quer dizer

Será que posso me arrepender das coisas em que realmente acredito?

Preciso realmente de provas pra ver de outra forma?

Eu quero acreditar sem provas e me arrepender.
Mas eu não quero ser um fraco por isso.

Quando as questões do orgulho se misturam com as do coração, a vida se torna um caos.

Eis a duvida entre render-se e ser humilde, se entregar de vez, ou crer que "A dor é momentânea e o orgulho é para sempre!"; como disse meu irmão.

Não tenho respostas. Queria ter.

Pra poder voltar atrás e dizer com toda a certeza, palavra por palavra. Queria poder dizer aquilo que parece mentira agora, mas que tem me feito sofrer. Tá entalado na garganta, na cabeça, todos sabem, mas eu não consigo dizer.

A resposta sobre eu e você.

Leonardo Misseno Justino

Poesia em outros moldes. Sinceridade em texto.

terça-feira, 24 de março de 2009

Engraçado...

Engraçado que...
Ainda penso em você
Como se fosse uma doença recente
Infecção sem cura e insistente

Engraçado que já foi assim antes
Tantas vezes, não sabendo dizer
Dizendo que agora é mais forte
Ou que é mais fraco...

Sequer nos entendemos
Sequer sabemos medir
O que sentimos e o que temos
O tamanho do nosso medo

É o motivo por que vivemos
É o motivo por que sofremos

E tão difícil é ter
sem saber dosar
Não doso o quanto,
mas quis você

Eu tenho o remédio
Ele disfarça a ânsia
Tomo ele de esperança
Pra tentar te esquecer

Talvez, por isso, eu esteja a te perder
Negligenciando todo o meu querer
Talvez eu esteja a te perder
Pra sempre...

Leonardo Misseno Justino




E quantos poemas já não escrevi pra ela? É uma doença, mesmo.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Transparência

Sensação ruim... De que se está despido de toda a armadura.

A sutileza, a gentileza, o medo e a falta de noção

Que são palavras que surgiram na minha cabeça agora.

As pessoas morrem...

Isso é fato. Se foi um bom colega, hoje. Eu não sei exatamente o que aconteceu, vou descobrindo. Sei que se foi.

Eu não sei muito sobre ele; rapaz novo, corajoso e amistoso de gênio forte. Preocupado com a aparência, era um rato de academia de quase - se não - dois metros, forte como um touro e a cabeça de uma criança. Uma grande criança, um tanto abusada. Que ele me perdoe, se não sei mentir...

Se o motivo foi uma resistência a assalto, um acidente ou uma execução, a justiça há de desvendar e honrar. Ou assim esperamos que seja, ainda que num país de desilusão como o nosso, onde os heróis são bandidos e os bandidos viram heróis. Onde tudo que podemos fazer é ser coniventes, diante da massa de "conformação" e pré-conceitos pela qual somos sufocados.

O que sei dele... Ele me lembra meu irmão, até... O que me toca de forma a tentar uma homenagem é o fato de ele ter sido legal comigo, ainda quando podia ter me ignorado. Ele ficou com raiva de mim, eu sei. Talvez nossos gênios fossem tão fortes que não se davam muito bem. O que me leva a esta tentativa de homenagem é saber que ele era um cara legal e que, apesar de tudo, queria fazer o bem. E ele vai fazer muita falta.

Sr. Sd PM Bueno... pelas suas atitudes, pelo seu jeito, e seu orgulho, acho que seu sonho sempre foi esse. Ser Policial. Ainda que já morto, quero que fique aqui registrado, ainda que para apenas minha consciência, que desejo que descanse em paz. A vida um dia acaba, para todos, quando nossas missões aqui são cumpridas...

A justiça será feita.

domingo, 22 de março de 2009

Nada

Nós humanos
Somos maquinas
Como somos
Somos nada

Como as caixas
E as placas
E os discos
E as armas

Somos bios
Configuradas
Somos fios
Sistema'tizadas

Somos cérebros
Sentimentais
Somos nervos
Veias e válvulas

Somos de carne
Somos de lata
Alguns de marca
Emulamos data

Somos humanos
Nós maquinas
Som'os que somos
Somos nada

Somos química
Raios, descargas
Pura energia
Somos massa

Somos programas
Informação controlada
Inteligência
Artificialmente projetada

Somos registros
Mentiras e mitos
Estudo infinito
Juntos sozinhos

Somos evolução
Evolucionistas
Buscamos solução
Criamos vidas

Somos orgânicos
De carne ou de lata
Corpos mecânicos
Que vírus mata

E te amar é vírus
É química e vício
É incoerência
Razão insensata

Mas sem te amar
desligo, não vivo
Arquivo corrompido
Erro fatal

Pois somos humanos
Tal como maquinas
Cromossomos
Somos nada
Leonardo Misseno Justino


PS.: Agradecimentos ao Osíris pela idéia dos cromossomos no ultimo verso.

sábado, 21 de março de 2009

Sortes do Orkut - A volta dos que não foram (piada velha detected D=)

Piada do tempo em que minha bisa brincava de boneca, e meu avô batia na velha.

OMG! Que horror D= ... mas tem a ver com o assunto...

A vida é um campo minado para nós seres sentimentalmente movidos, dotados de sensibilidade, amor e respeito ao próximo. -> nossa como eu sou perfeito. ;P

Ok, é uma brincadeira, claro. Mas tem um grande fundo de verdade. Porém, notem que, quando a gente já conhece bem a natureza humana, tudo se torna previsivel e, num certo ponto de vista, engraçado.

Sorte de hoje: O mundo é uma tragédia para os sentimentais e uma comédia para os intelectuais

Minha vida é uma tragicomédia?

Ok, lá vou eu... xD
Talvez uma grande tragédia com muito humor do zorra total. Afinal, eu sou um pseudo-intelectual.

Eu tenho achado que o orkut tem conversado comigo esses dias. Impressão? Sim... mas quando eu precisava muito de coragem, ele me disse "A auto-confiança blá blá blá..."... E tinha tudo a ver. Coincidências fodasticas. A gente vê por aqui.

Conclusão: O GOOGLE VIGIA NOSSAS VIDAS.

Anyway, cabou-se o assunto. Um grande "foda-se" para todos. o/
Vos amo muito.

Fui.

Como eu conheci o rock

A Radio Rock moveu meu gosto pelo estilo lá pelo meus tempos de oitava série. Até antes disso eu não sabia direito o que era rock, e mesmo depois fui aprendendo aos poucos.

Mas nada faz tanto sentido assim. Tudo começou quando minha mãe trouxe aquele CD do "Biquini Cavadão" pra casa que era, nada mais nada menos, que uma coletânea com covers de vários sucessos do rock nacional na década de 80. E eu gostei muito do que ouvi. Até aquele tempo eu não tinha um gênero musical na cabeça, sempre fui eclético. Talvez hoje curtisse "Bruno e Marrone", se não tivesse gostado de rock.

Mas a coisa é que, até ali, que não sabia que aquilo era rock. Pra mim era uma musica divertida pacas, com letras legais, mas mesmo assim não tinha definição. Rock pra mim era guitarras ao extremos, vandalidade, coisas que não tem nada a ver. Então eu comecei aquelas famigeradas aulas de violão. Uma coisa que eu já tinha na cabeça desde aquele tempo era o meu definitivo ateísmo e o fato de não gostar muito de evangélicos. Mas o professor era só um Maestro da Igreja Universal. uHAUA... Mas ele foi gente fina, perguntou que tipo de estilo eu curtia, pra me criar um repertorio e tal. Eu não sabia o que dizer. Falei "Biquini Cavadão", todo sem jeito. Afinal, eu não sabia que estilo era aquele e isso me constrangia (outra coisa que eu trago do berço). Ae ele disse "A, então tu é roqueiro?", eu pensei comigo mesmo "Isso é rock? Uau..." e foi ai que começou.

Eu estava entre os 12 e os 13 anos. Engraçado que era uma época sem transições na minha cabeça, embora todas as claras mudanças. Aos 11 anos tive uma festa surpresa de aniversário organizada por minha prima, em que o motivo da festa era qualquer coisa, menos eu estar aniversáriando. O que também não significa nada. -> Ser frustrado e carente :P

E então eu comecei a ouvir a tal da radio rock. Eu fui descobrindo por ai do que gostava, cheguei a gostar muito de CPM, e até a comprar um disco deles quando estava no CAMPSV. Um disco cuja metade das musicas eu gostei muito, e previ qual seria o próximo hit, que era outra musica foda no mesmo disco. Era o auge da banda, com o sucesso de "Um minuto para o fim do mundo", sem duvida a maior obra de arte do HC nacional. E a única que eu dou algum valor. (por mais que hoje eu seja excencialmente anti-HC)

A impressão de tempo é algo incrível. Quanto mais tempo faz, mas rápido aquilo parece que passou, ao mesmo tempo que sabemos o quanto demorou. Mas tem essas transições que eu não conseguia enxergar e que eu noto agora. Tipo, quando deixei de gostar de HC, e quando comecei a gostar de animação japonesa. Eu não sou como alguns que tem isso de fedelho, ou que pegam algo e permanecem naquilo por gerações. Minha cabeça não para e eu fico sempre em busca de sabores novos. Primeiro foi os animes e o pop japonês. Eu curtia e ainda curto pop, pois Sandy&Junior foi minha infância, poxa. xD
Falar em infância, eu era fã de "Claudinho e Bochecha", "Só pra Contrariar" e "backstreet boys". Como em tornei o que sou hoje? Transições malucas... mas não sou tão diferente, porque continuo gostando de algumas coisas desse tempo.

Eu sempre compus, desde fedelho. Pra brincar com meu irmão, ou mesmo sozinho. Eu sempre tive o sonho de ser musico, e no começo era sertenejo. xD

Anyway... voltando a pauta, com o pop, veio as primeira pitadas de rock, com temas de "Angel Sanctuary" e indicações de musica do "L'arc~en~Ciel" por um grande amigo da época. (o Jinn)
Então eu conheci o Black Negro e o Okita, e logo estava eu brincando de ser locutor de radio online. (eu era uma catástrofe, mas ok xD), e através do Okita, conheci o Janne da Arc. A partir dai eu me torno um fã incondicional de JDA, e começo a procurar conhecer mais do rock japones, aquele que não tem vínculos com a animação. E minha vida mudou. Ainda assim cultivei um gosto que é incomum e, diante do meu jeito de ser, difícil de compartilhar com pessoas. Mesmo aquelas que sei que gostam.

E do rock japones, fui ao Visual Kei, e do vk ao underground japones. Até chegar no limite, formar minha primeira banda - fora a de anime - e começar a ouvir coisas além dos limites territoriais da terra do Sol Nascente, novamente. E fui vendo como os dois lados tinham coisas muito boas.

Hoje eu decidi que tenho uma banda pra tocar Hard Rock, tipo Guns n Roses, Mr Big, Scorpions, etc. Mas eu sei que gosto de muito mais coisas. Eu componho muitas coisas em estilos muito diferentes. E se são boas ou não, são o que são. E estou buscando me aprimorar.

Meu sonho é ser músico. Eu não vejo mais utilidade nenhuma na minha existência. É o que me move atualmente, não há um alguém que me faça sentir assim, só esse algo. Os 'alguéns' eu to tentando aprender a largar no passado, pois na minha vida eu tenho sido obrigado a isso. (eu sei que isso é ridiculo...)

Embora as tendencias ao lado emocional, acho que me mantenho no lado rock da parada. AHuHA

Hoje a Radio Rock passa aquilo que as pessoas querem ouvir. Os jovens de hoje tem outra visão sobre o rock e as vertentes em alta são outras. Às vezes me sinto novo-velho, por isso. Porque resolvi me apegar àquelas raízes. Mas é do que eu gosto. Fazer o que?

PS.: Assunto aleatório... Conhecendo o pouco que conheço de astrologia, Leão e Libra são signos que se completam. Por um acaso descobri que sou de Leão com ascendente em Libra...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dente de Leão

Todas as memórias
Um conjunto semi-vazio
Quase nulo, nestas horas
Em que me pego sozinho

As paredes estão vermelhas
E eu não sei porque
Se foi sangue que derramei
Ou a pintura sugerida por você

Os últimos dez minutos
Quanta falta me farão?
Segurando alguma coisa
Parecia sua mão

Os meus olhos não moviam
Comecei a me assustar
Nas paredes reluziam
O dizer "Vou te matar"

Nas minhas mãos um corpo quente
E uma dor a latejar
Meus olhos não se moviam
Me senti convulsionar

A língua não se movia
Os dizeres eu lia
A sala parece vazia
Algo estava a me tocar

Todas as memorias
Um conjunto semi-vazio
Em que nada entendia
O corpo estava frio

O calor da tua mão
Ou aquilo que me segurou
Vertigem ou alucinação
Meu corpo paralisou

Eu tentei me mover
Tentei olhar você
Tentei chamar seu nome
Mas eu não tive sorte

Todas as memórias
Acompanhadas da solidão
Um delicado sopro
Sobre o dente de leão.


Se quer acredito que fui eu que escrevi. Por isso não deixarei assinatura.

Me sinto meio morto. Mas estamos ai. Cabeça pra cima, peito estufado e caminhando em frente.

Fui.

Aquela musica

Cheguei a comentar sobre uma musica que fiz.

Foi feita antes de eu conversar com a garota de novo. Se eu acreditasse no "Segredo", diria que a musica a atraiu. Mas isso é ser ingenuo demais até pra mim.

Será que um dia eu atinjo o nível de Renato Russo?! (não ria!)

Fui.

Não é bem o que se pensa. Mas eu não ligo.

Quem não conhece Legião Urbana, que se mate agora. Essa não é só uma das mais importantes bandas de rock da história nacional, como a banda de um dos maiores poetas que já fez musicas por aqui. Não tem como você não gostar ao menos de uma musica deles, ou não se identificar.

Acho que com todos vocês é assim, tal qual é comigo: Certas musicas marcam certos momentos de nossas vidas. E eu resolvi postar a que tá me marcando atualmente. (aaargh, chega de posts pessoais D=)

Eu tinha em mente marcar as frases que mais me tocavam, mas lendo a letra descobri que é praticamente ela inteira. Não dá pra destacar nada. Fora uma sacada genial da musica, que vou deixar em vermelho. (coitados dos daltônicos)

Isso abaixo é o que eu chamo de música, que me perdoem os outros. Quero fazer musicas assim.




Quase Sem Querer

Legião Urbana

Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...


Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

Oh! Oh! Oh! Oh!...





A musica, para quem ficou sedento por ouvi-la.

domingo, 15 de março de 2009

Amor

Coisa complicada, né? Aproveitando que essa coisa se trata-se de meu blog, e eu falo a merda que eu quiser nele... vou falar disso agora, porque é no que estou pensando.

Estou com insonia, cara... Por isso estou aqui. E estou com insônia porque me sinto sozinho. Tem períodos que isso passa, então volta. E fica nisso. Achar alguém resolveria? Diz-se que sim.

Nós humanos não vivemos sozinhos. Não significa que queremos sempre alguém. Talvez haja a possibilidade, mas somos promíscuos por natureza. Isso que dá mais medo. De repente você gostar muito de uma pessoa que é mais entregue aos instintos, e não valoriza tanto você. Claro, existem sinais... os sinais.

Eu já sofri com eles e sabia o que estava acontecendo. Eu sou grilado porque fico vendo tudo nas entrelinhas. Isso é meio doentil. Mas como todo idiota apaixonado eu fiquei lá, até o fim. Ae quem deu o basta fui eu, porque ela havia me prometido que não iria terminar. Estranho, né? Que tipo de promessa mais horrorosa de se fazer. Eu preferia que ela tivesse sido sincera. Mas ok. Já foi. Eu era fedelho. Sei nem se o caso em questão conta.

Eu só acho que... quando você respeita alguém, o mínimo que você pode fazer por esta pessoa é deixa-la ciente e não engana-la quanto a situação.

Quanta confusão...

É comum sentir medo de ser rejeitado... é comum ser rejeitado. É como dizem, que o pior perdedor é aquele que já começa o jogo pensando na derrota. Ok, eu acabei de inventar isso. Mas é por ai.

E o amor... bem, você realmente ama a outra pessoa, ou você apenas quer alguém pra estar com você?
Eu fico pensando nisso. Porque atualmente eu não acho que minhas paixões sejam amores. A paixão é carnal, seletiva. O amor não... existe amor a primeira conversa? HAUHAUhAUH~

Pois eu até compus uma musica. Com o que devia ter feito. Sei que estraguei tudo, mas que eu me apaixonei. Também era impossível não se apaixonar por uma pessoa tão legal. Por mais que tenha sido só uma conversa. Então ela esfriou, e eu quis mais da conversa dela sem saber por onde ir. Talvez aquilo tenha sido só UMA conversa mesmo... Então resolvi parar de ser um incomodo. Porque era como eu me sentia. Só sei que quando parei de falar com ela, eu me sentia um lixo. Talvez ela tenha percebido que eu estava gostando dela e não queria me machucar? Talvez? Vocês já viram eu falando disso aqui.

Acho que está acontecendo de novo. Se não for isso, é apenas porque eu sou muito chato mesmo. Que seria a opção mais plausivel.

Voltando ao outro caso, ela falou comigo outro dia. Eu não sei se aquela era minha chance de falar aquilo que tava preso na garganta. Mas eu optei por fazer diferente de tudo que fiz da outra vez. Eu resolvi ser apenas... cordial. Porque... eu não acredito que aquilo fosse momento, não faria sentido, o fato de eu ter me apaixonado não fazia sentido, ou que realmente ela pudesse sentir algo além por mim.

Não queria me sentir assim.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Stress

Antes eu não sabia descrever o que acontecia comigo. Na verdade eu sempre tive noções de todas as palavras que fazem parte da minha conclusão. E são obvias. Só não sei as causas. Ou sei, lá no fundo.

A palavra é Stress. Certas situações me causam um stress tremendo, e é como se minha cabeça saísse de sintonia com o mundo externo, as coisas perdessem o sentido, e os músculos enrijecerem e contraíssem. É péssimo. Eu queria ter um remédio para parar com isso, mas tomar remédios é ridículo. Eu acho.

O ridículo é o que me move não tomar certas atitudes. Por exemplo, na condição da minha cabeça, se eu não achasse isso ridículo eu já usaria drogas. Ou teria me suicidado. Mas com a noção que fui 'educado', sou capaz de evitar isso. Só não sou capaz de evitar esse stress. A não ser evitando as situações que me fazem tê-lo. Por mais vitais que elas sejam.

Mas isso é o de menos...

Estou com uma dor tremenda nas costas, aquelas carteiras do cursinho são horríveis. Acho que vou levar almofadas pra por lá... Ah não... seria ridículo.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Cera

Em dia de poucas telhas
Menino jovem morreu
Admirando o Sol em grande céu
Gigante bonito das estrelas

Anões que sois vós
são vida pouca, mui menor
o menino soube cantar de cór
canto de dor, cantou em dó

Matou um troll, criança-herói
foi ao farol, "young boy"
Ultimo sonho, ultima reza
Arrependeu-se de sua pressa

Por hora o Sol
'trás de montanhas
deitou-se só
em vidas humanas

Jazeu em prol
coração menino
corpinho de cera
um coitadinho

Que quis dizer
Olhando no espelho
Que viu o Sol
Seu triste erro




Voltando ao velho ritmo de nada pra publicar, ai vai um poema pseudo-intelectual, indie-style. hehe~

Tinha outro sobre maquinas. Mas esse eu vou guardar. Gosto dele ao menos...

sábado, 7 de março de 2009

Opiniões

Elas se diferem, realmente. As formas como enxergamos o mundo. E isso é natural.

Nunca quis que ninguém enxergasse o mundo como eu enxergo, queria apenas deixar claro porquê eu penso o que eu penso, faz parte de mim. Se algumas vezes falto com o respeito, é porque sou humano e falto com respeito tanto quanto qualquer outro, por mais que eu seja capaz de perceber e me arrepender depois. Porém tem coisas que são tão de nós, que não podemos desfalar assim, seria mentir.

Opinião é um fator pessoal. Todos sabem disso. Elas mudam conforme somos revelados a teses, convicções, todo tipo de coisa que nos faça sentido. Eu encontrei as minhas e as em que me apóio. Opiniões, religiões, tendências, são todas apoios. Uma forma de darmos sentido a nossa vida, criarmos nossa rede e capturarmos ideais comuns. Acho isso...

Por isso há muita coisa mesquinha no ultimo post, e eu sei. Só que não discordo de nada. É isso. Não que eu queira que concordem com nada. Parece algum tipo de pseudo-intelectualidade, mas como mantinha na minha antiga descrição; de intelectual não tenho nada. Só um pouco de cabeça dura e egocentrico.

É isso.

Meu blog agora tá escondidaço, vamos ver quem o descobre =D
hehehe...