sexta-feira, 25 de setembro de 2009

[Musica] Não vou te amar

Eu não sei por quanto tempo mais vai ser assim
Tantas farsas e mentiras pra fugir de mim
Outra vez não quero entender seu coração
Já deixei a hipocrisia de pedir perdão

Olha quem brinca com fogo pode se ‘molhar’
Essa noite do seu jogo vim participar
Quando usamos um do outro para ter prazer
Nosso “amor” é baseado em luxo e poder

Você... some de casa sem dizer
Você... nunca decide se vai ficar!

Suor em corpos nus a se envenenar
Numa dança espetacular
Deixando o fulgor da noite os levar
Pra nunca se amar

Quando o fogo nessa noite passa a queimar
Isso não vai bastar!
E eu não vou te amar...
2. XXX! (2x)

Algumas vezes já pensei
“vou fazer o que for preciso pra te esquecer ou ganhar seu amor”
O incomodo tão cômodo te ver aqui
Um incomodo saber que você vai partir

Eu sei... todas as vezes pra disfarçar
Fingi...que nunca fiz o que fiz por te amar

Depois...que essa noite acabar
Os corpos nus irão se separar

E você vai partir
E se você fugir
O que vai ser de mim?

Suor em corpos nus a se envenenar
Numa dança espetacular
Deixando o fulgor da noite os levar
1. XXX! / 2. Os gatos ‘brigam’ ao luar

Quando o fogo nessa noite passa a queimar
1. Isso não vai bastar! / 2. No inferno a bailar
Baby, não vou te amar... (2x)

2. Não vou te amar! (4x)
Leonardo Misseno Justino

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Com quem eu posso contar?

De repente me sinto um só...

Na moral... estou sendo dramatico... passa...

Com quem eu posso contar?

De repente eu notei de novo o quanto sou ingenuo...

Porque sou repreendido quando faço algo que senti lá no fundo que devia fazer? Porque minhas atitudes são sempre as piores possiveis aos olhos alheios? Eu só queria fazer meu melhor...

Eu queria um pouco de respeito. Queria conquista-lo... eu não sei se sou digno de respeito. Ajo com minha estranha alcunha heróica, mas quem sou eu? Querendo passar de certo e justo... tão certo de que quero o certo... De repente parece que ao tentar ser, não sou justo. Traio a mim mesmo.

Eu tenho certeza de que fiz o certo... mas porquê as pessoas nunca estão do meu lado? Nem as que penso poder contar.... isso me machuca, me lembra daquele dia horrivel, daquela faca, e daquelas palavras...

Sejamos francos... estou indo contra mim de novo. É errado esperar retribuição por coisas feitas pelo nosso ideal... Eu sou um maldito idealista tolo. Meu medo é ser assim e morrer solitário. Deixei de sonhar por isso... pra querer ser heroi

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pipoca

Cheiro de pipoca
quando sinto este cheiro
lembro de você...

Por que é a desculpa que tenho
pra poder te ver
e tentar outra vez
ter chance de dizer
que queria demais
ficar, beijar, amar você

porque o cinema é só desculpa
pro que eu quero com ti ter
uma noite toda em claro
ofegantes de prazer

porque eu só queria
é estar perto de você
sentir tua pele nua
te descobrir e acender

porque eu quero ter você
estar, somente, sem porquê
sou tão criança pra algumas coisas,
pra outras um adulto chato e clichê...

Mas, definitivamente
O calor justifica o que se sente
O amor que diga pela gente
No cinema, em casa, na cama quente
a pipoca faz barulho diferente
Meu amor, sinto febre, estou doente
Por favor, quero ser teu confidente.

Leonardo Misseno Justino

Poesia

Fazer poesia é:
complicar sentimentos fáceis;
mentir em rimas ágeis;
bailar de letras mil paisagens!

Fazer poesia é:
Criar cenários;
Fingir o canto dos canários;
Ser tão na cara de tão falso,
só que fingindo não notar de fato!

Dizer calado, em alguns versos
todo o nada que não se sente...
Inventando, recontando, eloquente,
o poeta aumenta e mente

Ser sincero não agrada à gente...

O publico de mente
'Aliens', inconcientes!
Fracos e desplicentes
Decorações em frangalhos...
De crapulas, de cadentes.
Leonardo Misseno Justino

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não sei

Isto não vai soar como musica
porquê eu não sei cantar
Isto não é uma canção
eu não sei tocar

Isto não é mais um poema
eu não sei rimar
E não é mais desabafo,
pois não sei me expressar

Isto não é uma conversa,
já não sei falar
Nem um devaneio
desaprendi a imaginar

Não é mais um projeto
esqueci o que é criar!
Não é um desejo
não sei o que pensar

Não é o que devia ser
e não sei como explicar.
Não é eu e você...
eu não sei amar.
Leonardo Misseno Justino

Você ama, mas...

Não é o tempo inteiro que você ama quem você ama. Há intervalos, pausas, preguiças. Às vezes você passa um tempo sem amar quem você ama. Mas basta um perigo, uma doença, um assédio para você despertar para o seu amor, como de uma cochilada.

Nada a ver com desinteresse. Às vezes quem você ama faz alguma coisa que não é legal, que mexe com você, como uma palavra num tom errado, mas é coisa pequena, não vale a pena cobrar. Fica aquela preguiça, corpo mole. Beija, mas não é aquele beijo.

Outras vezes você acha que o seu amor falhou com você. Ou porque se esqueceu do seu aniversário, ou porque não ligou o dia inteiro, ou porque ligou o dia inteiro, ou porque passa tempo demais na internet, ou com fones nos ouvidos, desligado de você. Então você se permite um tempo para descansar um pouco do seu amor. Acha que está dando mais do que recebendo, e com isso tem deixado de fazer coisas, suas coisas. Aproveita o tempo para responder a e-mails acumulados, enviar fotos que ficou devendo, lavar o carro, copiar a chave perdida, levar o cão para um banho e tosa, pagar uma visita, levar aquele sapato para o conserto, talvez pedalar no parque. É gostoso esse tempo em que você não ama quem você ama, é quase como um fim de semana prolongado, sem viajar.

Tem horas em que você não se lembra de que está amando quem você ama, com tanta coisa para fazer disputando espaço na sua cabeça: trabalho, vestibular, currículo, entrevista, negócio, mãe, prestação vencida, filho, escola, compromissos, trânsito – e se distrai. Nessas horas você não está amando quem você ama. Não são falhas, são intervalos.

Chega um dia em que você precisa receber mais atenção de quem você ama, está carente, hipersensível, e não recebe. Em resposta, você dá uma recuada. Ou tem dia em que você está muito a fim e não coincide, e aí você recolhe a mão curiosa. Ou quer carinho e a mão não chega. Você vai para dentro da sua concha e deixa de amar quem você ama por um tempo variável de minutos a dias.

Pode acontecer uma vacilada. Não é que você não esteja mais amando quem você ama, é só um vacilo. Por exemplo, encontra casualmente uma paquera dos tempos de faculdade, ou uma paixão do colégio, aquela coisa que não chegou a ser, e alonga a conversa, fica testando se a outra parte desencanou total como você ou se guardou alguma coisa, é mais vaidade do que curiosidade, você fica tentando captar algum sinal, nem sabe se teria coragem, e nada acontece, e se despedem, e você passa uns dias com aquela imagem voltando... – e nos momentos dessa inquietação nostálgica você não está se lembrando de que ama mesmo é quem você ama.

Chuva, quando se está só, também deixa a gente precisando. Em caso de viagem, chega a doer, e você percebe que é saudade de abraço, da coisa física que é o abraço, impessoal de tão abraço. Nesse momento animal você nem está amando quem você ama, aquela coisa é só você, solidão.

É exaustivo manter a corda do amor esticada o tempo todo, e você descansa o braço para relaxar. Não é desamor, é uma pausa para beber água – mas já pensou se aquela bandida ou aquele bandido passa numa hora frágil dessas? São coisas que acontecem ao longo de um amor, e o momento passa sem bandidos, que apenas riscam a paisagem e somem como pássaros.

Quando você dorme, você não ama. É o melhor descanso. E quando sonha, então? Pode até permitir carícias de fantasmas, mas não é você que está ali, é tudo uma fantasia da qual quem ama retorna sem culpa.

Não é sempre que você ama quem você ama, mas, quando se dá conta, já passou uma vida inteira amando quem você ama.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pensamento

Penso que pensar é uma doença,
não uma dadiva.
Que razão é uma praga
que nos desarma.
Que a empatia é um demonio
travando sua mágica.
E a poesia simbolo pro nada
como pro nazismo a suástica.

Essa poesia que eu uso
Essa poesia que me usa
As lembranças malditas de que abusa
Rindo do destino, uma piada fajuta
Concluo que a vida é uma luta!
Que raio de luta... um pedido de ajuda...
Leonardo Misseno Justino

Silêncio

Am
Ah... eu queria tanto lhe dizer
F
num momento poder responder
G E
Mas o silêncio me corrompeu

Am
Ah... eu queria tanto saber
F
as espostas saber teus porques
G E
mas o silencio me corrompeu


F
Ahh! Mas se as horas não vão mais passar
G
Os segundo querem seu lugar
Am
Por favor, não aguento esperar

F
Ahh! Quantas dores passando em vão
G
Pela ira de um só coração
Am
Que não soube amar...

Am
Ah... eu queria tanto lhe dizer
F
num momento poder responder
G E
Mas o silêncio me corrompeu

Am
Ah... eu queria tanto saber
F
as espostas saber teus porques
G E
mas o silencio me corrompeu

F
Ahh! Mas se as horas não perdem lugar
G
Os segundos não querem passar
Am
Por favor, não me faça chorar

F
Ahh! Quantas dores passando em vão
G
Pela ira de um só coração
Am
Que não soube amar um irmão

F
E eu vou cantar pra ver
E
quem vai me escutar

Am
A vida passa
G
Passam segundos
E
Passam as horas
D
Passou o mundo

F E Em
E eu... fiquei...