terça-feira, 26 de agosto de 2008

Desejo

Ao toque da minha mão

Que tudo se transforme

Que o sim seja não

Que o caos entre nos conformes.



Que o feio seja belo,

Que o instante seja eterno,

Que se cale uma cidade,

Que se finde a maldade,



Que surja esperança

Ao ver sorrir uma criança,

Que chova ao se olhar o céu,

Que Judas não seja mais réu.



Que se estenda a paciência,

Que se aprecie a demência,

Que amar

Não seja mais motivo para chorar



Ao toque da minha mão

Que eu transmita o que há em mim,

Que a canção

Expulse o que há de ruim.




Yuri Aníbal Bravos




Como havia dito anteriormente, trouxe um dos poemas mais recentes do Yuri. Sem permissão, aliás. ;P



Perfeito
, né?



Eu não to mais conseguindo escrever poemas positivos como esse. Talvez vá vasculhar minhas pastas antes de postar outro meu. Só pra quebrar a seqüencia de poemas "dor de cotovelo".



Anyway, a cada poema alheio que leio descubro como minha "arte" é insignificante. Mas isso não é hora pra depressão. Que o toque da minha mão expulse esse mal estar. (alguém pensou em putaria ai que eu sei... Mente suja)



Fui.

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