terça-feira, 27 de outubro de 2009

Policial é gente?

REPASSANDO...



DESABAFO DE UM FAMILIAR DE POLICIAIS QUERENDO JUSTIÇA! Policial tem vida? Qual a natureza jurídica do policial? Ele tem direitos?

Nos últimos dias, morreram dois policiais civis.
Nos últimos 06 meses, policiais militares que se interpuseram entre a sociedade e o tráfico de drogas na Zona Norte foram assassinados. Os policiais que perseguiram o ladrão de bancos conhecido como Balengo foram, juntamente com seus familiares, ameaçados de morte. Na última sexta feira, o GARRA desencadeou uma ação para capturar os matadores de um dos policiais. Investigadores, escrivães, agentes, carcereiros e delegados, de férias, de folga, abriram mão da convivência da sua família para prender o assassino do colega.
Nenhuma palavra dos direitos humanos, nota ridícula da Globo, que preferiu dar destaque à prisão dos chamados higlanders. Muitas pessoas ligaram à Bandeirantes reclamando que a polícia estava sendo abusiva, que a operação prejudicava o trânsito, que a operação atrapalhava suas vidas. A Record criticou o fato veladamente, ora batendo, ora soprando, mas não deixou de apresentar uma crítica ao GARRA.
Quando o casal Nardoni foi investigado, por quase 30 dias, o Brasil acompanhou uma novela. Ruas foram fechadas, inserções no horário nobre alterando o padrão Global, interditram-se ruas, avenidas, IML, a delegacia trabalhou apenas nisso!! No caso da menina Eloá, foram 100 horas em que famílias não puderam retornar aos seus lares. Isso mesmo, foi necessário a interdição de vários apartamentos.
No caso do sequestro do menino Ives, do empresário Beltrão, Abílio Diniz, dos repórteres da TV Globo, do homicídio de Tim Lopes, a polícia trabalhou horas sem interrupção. Tenho amigos que não puderam nem ir para
casa. Em todos esses casos não houve reclamação.
Por isso pergunto: Policial é gente? Policial é humano?
Tenho um filho e a esposa na polícia. Tenho incontáveis amigos que quero como um irmão na polícia. Tenho diversos amigos na polícia.Tudo isso me machuca, me ofende.
No seu CPP de 2000, Nucci defendia que contra o policial sempre cabia prisão preventiva, posição retirada, mas nunca corrigida, pois nunca apresentou o policial como ser humano credor de direitos humanos.
Em julgado recente, o STF, em pleno direito penal do autor, decidiu que o policial deve sempre ficar preso, pois sua missão é defender a sociedade e, quando age de forma diferente, deve permancer preso. E o direito à presunção de inicência que concedeu ao padre pedófilo, cujo HC terminou por julgar inconstitucional a vedação de progressão de regime? E o jornalista Pimenta das Neves? O médico Farah, que picotou sua vítima. E OS JUÍZES QUE VENDERAM SENTENÇAS E FORAM APOSENTADOS COM VENCIMENTOS INTEGRAIS, ou já se esqueceram de Vicente Leal?
Por tudo isso, pergunto: policial é gente? Será que vem da sociedade?
Trabalhei muito tempo em hospital para saber que médico não cobra de médico, que engenheiro não cobra de engenheiro e, como advogado, não cobro de advogados. Não se trata de corporativismo, mas de companheirismo.
Há um velho ditado que diz: " na hora da dificuldade o ser humano roga a Deus e clama pela polícia. Passada esta, esquece-se de Deus e amaldiçoa a polícia.
É verdade. A nossa imprensa, pequena e comezinha, ainda está presa a dogmas do jornalismo do século 19. A única norma constitucional que os jornalistas conhecem é a liberdade de expressão. Qualquer atividade, como a proibição da divulgação de grampos ilegias, fere a liberdade de expressão, ainda que para exercê-la humilhem e massacrem pessoas que depois se descobrem inocentes.
Em "Questão de Honra", Tom Cruise, um advogado militar, pergunta a sua colega por que ela se importava tanto com os sentinelas processados, ao que ela responde: "porque quando deito, durmo sossegada, sabendo que eles estão vigilantes e que, naquela noite, nada vai me acontecer".
Estou encaminhando este e-mail para três jornalistas que, no meu ponto de vista, são cabeças pensantes e não meros vendedores de noticias: Bárbara Gancia, Salomão e Heródoto Barbeiro. Nada contra os demais, nada a favor também. Enviarei também ao STF. Os senhores, adicionados à minha lista, de alguma forma mantém relacionamento com a polícia, seja civil, seja militar. Alguns já são policiais. Ou nos manifestemos, ou seremos sempre (não sou policial, mas minha família é, assim me sinto ofendido por eles) cidadãos de segunda classe, como foram os negros por 400 anos.
Abraços, e que Deus proteja, para quem acredita nele, os nossos policiais e, para quem não acredita, boa sorte!!

SE VOCÊ PUDER FAZER COMO EU, ENCAMINHE ESTE DESABAFO A TODAS AS PESSOAS DA SUA LISTA. COMO VOCÊ SABE, EU TRABALHO NO MEIO E CREIO QUE ESTAVA MAIS DO QUE NA HORA DE ALGUÉM GRITAR!!!

""Quem poupa o Lobo, sacrifica a ovelha""

E-mail repassado à policiais e familiares e agora à população. Respondam, Policial também não é gente?

Mensagem Original de Juvenal da Silva.
(juvenal1234@itelefonica.com.br)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Lagrima do Palhaço

A vida é um show
homens fazem seu papel
Feito em um circo
Hoje eu me divirto

Rindo da ilusão
Um palco de egoismo e emoção
O climax, um momento de dor
Iludidos, alguns chamam de amor

Perseguindo superar o 'impossivel'
Atrevido, o homem foi evoluindo
No sorriso taciturno do menino
Há, faceira, uma lagrima caindo

Na plateia, as crianças todas riem
Da desgraça do palhaço sobre o palco
A sociedade ensina a rir desde menino
De quem chora, de quem perde, do estrago

E se as palavras são tão duras ou sinceras
Me perdoem estas gentis donzelas
E suas morais circences e vendadas
Suas caras mascaras, simpatia falsa

Mas, mesmo eu, rio muito de toda essa palhaçada
A vida do homem sobre a corda equilibrada
Presos todos em suas pequenas jaulas
De angustias e duvidas; de almas sufocadas

E num lapso de humanidade que se exalta
O pirofagista no seu truque comete uma falha
Põe fogo na lona ressecada
Torna em pranto libertario as agustiadas risadas.
Leonardo Misseno Justino

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Boa noite

O escuro da noite
Me veio à noite
Dizer que a noite não era clara
Que era escura, não necessariamente fria
Mas era como a palavra...

Essa noite me presenteou com algumas risadas
Seu fim soturno me ofereceu algumas lagrimas
Uma impressão comigo das coisas
Que antes disso eu não realizava

O escuro da noite veio me dizer, então
Que não existe solidão
pros que acreditam na noite
Que existia paixão

Veio o escuro, entao
Apagar meu coração
Com coisas que queria ouvir
Com mentiras cutucando a cicatriz

As verdades em meu peito
Que nao me impeçam agora
De ser de verdade quem sou
Enganado e feliz

E ter "Boa noite"...
Quando ela me diz.
Leonardo Misseno Justino

Desapercebido

De repente alguem gostou de você
Voce fingiu nao perceber
Em todas as opções tentou perder
E daquela foi se esquecer

De repente tava certo
Assim devia ser
De repente o errado
Dava mais prazer

Entre tantas emoções
Possibilidades de canções
Entre tantas escolhas
Tantas outras, tantas todas

De repente se viu só
E daquele amor que era pra ser
Já não restava nem o pó
Se fez questão de esquecer

Já não valia mais sofrer
Desistiu de se iludir com você
Foi nessa hora, sem porque
Que decidistes perceber?

Ah... que dor enorme que me dá
Pensar nos corações partidos
Dessas historias sobre amar

Ah... a tristeza insiste em machucar
Essas coisas não param
De me atormentar...
Leonardo Misseno Justino