Às vezes eu pego pra ler algumas coisas que escrevi no passado. Algumas delas me surpreendem, é verdade. Em especial coisas que escrevi quando era criança e os relatórios que meu professores faziam sobre mim. Fatos que me fazem pensar:
"Se eu tinha todo aquele potencial, como fui me tornar o que sou hoje?"
Mas tem outras em que eu simplesmente agradeço pelo tempo ter passado. Existem períodos em nossas vidas que só falamos merda mesmo. Se chama adolescência. Nem a infância é tão idiota como a adolescência. O pior é que algumas pessoas passam dela ainda sendo adolescentes, é uma ultra-regressão da evolução natural. Pior que a adolescência são os momentos de adolescente apaixonado. Se não fosse por juntar esses dois fatores e a fraqueza humana nisso tudo, eu poderia afirmar que já fui emo.
Pouco tempo atrás, eu estava lendo o que falei num blog que montei alguns anos atrás, no my spaces. Acho que quando o criei eu estava meio que lançando aos quatro ventos digitais que precisava de ajuda. Sabe, um adolescente nerd e anti-social não tem muitos planos de futuro. E quando ele ouve CPM-22 esses planos se tornam nulos. Uma paixonite online - com certeza valvula de escape pra toda minha carência afetiva, na época - foi responsável pelos momentos mais vexatórios por que já passei. Mas também tem o caso das conquistas. A comemoração era sincera, mas os erros de português e a idiotice... a pseudo-intelectualidade me matam. Eu era só um fedelho. Que noção de vida eu tinha? Só pensava que tinha. Tenho que agradecer a todas as pessoas que me abandonaram no caminho de minha vida pelas lições que me deram, fazendo eu perceber o quanto estava sendo egocêntrico.
Pode ser que tudo que eu disse aqui não passem de grandes exageros. Talvez daqui uns quatro anos, quando eu estiver terminando a faculdade, ache tudo isso que escrevi hoje ridiculo. Tão ridiculo quanto meus textos emocionados de adolescente. São fases. Mas eu vou tentar ser mais compreensivo da próxima vez. Eu só tinha 18 anos.
"Se eu tinha todo aquele potencial, como fui me tornar o que sou hoje?"
Mas tem outras em que eu simplesmente agradeço pelo tempo ter passado. Existem períodos em nossas vidas que só falamos merda mesmo. Se chama adolescência. Nem a infância é tão idiota como a adolescência. O pior é que algumas pessoas passam dela ainda sendo adolescentes, é uma ultra-regressão da evolução natural. Pior que a adolescência são os momentos de adolescente apaixonado. Se não fosse por juntar esses dois fatores e a fraqueza humana nisso tudo, eu poderia afirmar que já fui emo.
Pouco tempo atrás, eu estava lendo o que falei num blog que montei alguns anos atrás, no my spaces. Acho que quando o criei eu estava meio que lançando aos quatro ventos digitais que precisava de ajuda. Sabe, um adolescente nerd e anti-social não tem muitos planos de futuro. E quando ele ouve CPM-22 esses planos se tornam nulos. Uma paixonite online - com certeza valvula de escape pra toda minha carência afetiva, na época - foi responsável pelos momentos mais vexatórios por que já passei. Mas também tem o caso das conquistas. A comemoração era sincera, mas os erros de português e a idiotice... a pseudo-intelectualidade me matam. Eu era só um fedelho. Que noção de vida eu tinha? Só pensava que tinha. Tenho que agradecer a todas as pessoas que me abandonaram no caminho de minha vida pelas lições que me deram, fazendo eu perceber o quanto estava sendo egocêntrico.
Pode ser que tudo que eu disse aqui não passem de grandes exageros. Talvez daqui uns quatro anos, quando eu estiver terminando a faculdade, ache tudo isso que escrevi hoje ridiculo. Tão ridiculo quanto meus textos emocionados de adolescente. São fases. Mas eu vou tentar ser mais compreensivo da próxima vez. Eu só tinha 18 anos.
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