sábado, 26 de julho de 2008

Dissertando sobre os sentimentos

Há um momento em nossa cabeça em que tudo pode ser bom, em que as coisas ruins parecem deixar de nos perturbar, não é?
Nesse momento nosso super-ego não nos põe pra baixo e nosso ID nos faz ter algumas idéias loucas e que podiam resultar em coisas divertidas. Mas quando você dá por si, percebe que tudo isso é irracional e meio que ri das besteiras que pensou/falou.

Então você está sempre procurando equilibrar suas ações e emoções para parecer legal, se vestir e arrumar de forma legal, tudo para que alguém - fora você - se atraia e te queira por perto. Mas espelhos mentem e mascaras caem. Nosso super-ego sabe disso e logo nos faz perceber. Ele é a nossa consciência.

Por isso não supervalorize as aparências. Não tente ser o que não é. Não porque o principal é aquilo que está por dentro ou o nosso "verdadeiro eu". Mas porque você nunca se satisfará consigo mesmo, é impossível. Você só será feliz se estiver com gente como você, com ideais em comum com os seus.

Pense nisso: Tentar controlar sua vida é besteira, seja cordial e aja naturalmente. Quem tenta ser dono do próprio destino, acaba não tendo um para controlar.

Tá, agora ai vai um DElirismo.



Questões

talvez se eu parasse de tentar
se eu parasse de cantar
quanto não iria evitar?
quantas experiências evitar?

se eu me desse ouvidos nesta hora
se aceitasse que sou ruim e parasse agora
quantos questionamentos evitaria?
quantos momentos não viveria?

se emudeço às vezes,
e se às vezes fosse pra sempre
quantas brigas não evitaria?
como seria minha vida?

se desistisse dos meus sonhos
os quais, por medo, ridicularizo
será que suportaria?
Será que viveria?

Leonardo Misseno Justino

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