segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sobre os delírios

É como um vício...
eu posso me ver sem eles,
mas não consigo

Porque se tenho canetas na mão
e um papel à disposição,
tenho rimas na cabeça!
E preciso escreve-las

E quanto mais rápido, melhor!
Porque vão embora!
E as escrevo antes que esqueça

São delírios...
momentos irracionais
puramente sentidos

Em que minha lógica escapa,
E num sentindo sem sentido
Ou, muito sentido!
Digo o que sinto

Delírios de minh'alma
pedindo socorro... ajuda...
Alguém me escuta?
Desejos por um ouvido

Mas vem sem regras ou coerência,
sem padrão ou ciência...
Versos simples e puros
como saem da cabeça

Desastrosos...
depressivos ou românticos...
meus versos mais profanos!
Ditos em surtos ou fraquezas

Por não serem poéticos,
Digo, obras literárias
que assim os denomino

Espalhados pela mesa,
são meus lírios meus delírios
São poemas, DElirismos.

Leonardo Misseno Justino

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