sábado, 21 de março de 2009

Como eu conheci o rock

A Radio Rock moveu meu gosto pelo estilo lá pelo meus tempos de oitava série. Até antes disso eu não sabia direito o que era rock, e mesmo depois fui aprendendo aos poucos.

Mas nada faz tanto sentido assim. Tudo começou quando minha mãe trouxe aquele CD do "Biquini Cavadão" pra casa que era, nada mais nada menos, que uma coletânea com covers de vários sucessos do rock nacional na década de 80. E eu gostei muito do que ouvi. Até aquele tempo eu não tinha um gênero musical na cabeça, sempre fui eclético. Talvez hoje curtisse "Bruno e Marrone", se não tivesse gostado de rock.

Mas a coisa é que, até ali, que não sabia que aquilo era rock. Pra mim era uma musica divertida pacas, com letras legais, mas mesmo assim não tinha definição. Rock pra mim era guitarras ao extremos, vandalidade, coisas que não tem nada a ver. Então eu comecei aquelas famigeradas aulas de violão. Uma coisa que eu já tinha na cabeça desde aquele tempo era o meu definitivo ateísmo e o fato de não gostar muito de evangélicos. Mas o professor era só um Maestro da Igreja Universal. uHAUA... Mas ele foi gente fina, perguntou que tipo de estilo eu curtia, pra me criar um repertorio e tal. Eu não sabia o que dizer. Falei "Biquini Cavadão", todo sem jeito. Afinal, eu não sabia que estilo era aquele e isso me constrangia (outra coisa que eu trago do berço). Ae ele disse "A, então tu é roqueiro?", eu pensei comigo mesmo "Isso é rock? Uau..." e foi ai que começou.

Eu estava entre os 12 e os 13 anos. Engraçado que era uma época sem transições na minha cabeça, embora todas as claras mudanças. Aos 11 anos tive uma festa surpresa de aniversário organizada por minha prima, em que o motivo da festa era qualquer coisa, menos eu estar aniversáriando. O que também não significa nada. -> Ser frustrado e carente :P

E então eu comecei a ouvir a tal da radio rock. Eu fui descobrindo por ai do que gostava, cheguei a gostar muito de CPM, e até a comprar um disco deles quando estava no CAMPSV. Um disco cuja metade das musicas eu gostei muito, e previ qual seria o próximo hit, que era outra musica foda no mesmo disco. Era o auge da banda, com o sucesso de "Um minuto para o fim do mundo", sem duvida a maior obra de arte do HC nacional. E a única que eu dou algum valor. (por mais que hoje eu seja excencialmente anti-HC)

A impressão de tempo é algo incrível. Quanto mais tempo faz, mas rápido aquilo parece que passou, ao mesmo tempo que sabemos o quanto demorou. Mas tem essas transições que eu não conseguia enxergar e que eu noto agora. Tipo, quando deixei de gostar de HC, e quando comecei a gostar de animação japonesa. Eu não sou como alguns que tem isso de fedelho, ou que pegam algo e permanecem naquilo por gerações. Minha cabeça não para e eu fico sempre em busca de sabores novos. Primeiro foi os animes e o pop japonês. Eu curtia e ainda curto pop, pois Sandy&Junior foi minha infância, poxa. xD
Falar em infância, eu era fã de "Claudinho e Bochecha", "Só pra Contrariar" e "backstreet boys". Como em tornei o que sou hoje? Transições malucas... mas não sou tão diferente, porque continuo gostando de algumas coisas desse tempo.

Eu sempre compus, desde fedelho. Pra brincar com meu irmão, ou mesmo sozinho. Eu sempre tive o sonho de ser musico, e no começo era sertenejo. xD

Anyway... voltando a pauta, com o pop, veio as primeira pitadas de rock, com temas de "Angel Sanctuary" e indicações de musica do "L'arc~en~Ciel" por um grande amigo da época. (o Jinn)
Então eu conheci o Black Negro e o Okita, e logo estava eu brincando de ser locutor de radio online. (eu era uma catástrofe, mas ok xD), e através do Okita, conheci o Janne da Arc. A partir dai eu me torno um fã incondicional de JDA, e começo a procurar conhecer mais do rock japones, aquele que não tem vínculos com a animação. E minha vida mudou. Ainda assim cultivei um gosto que é incomum e, diante do meu jeito de ser, difícil de compartilhar com pessoas. Mesmo aquelas que sei que gostam.

E do rock japones, fui ao Visual Kei, e do vk ao underground japones. Até chegar no limite, formar minha primeira banda - fora a de anime - e começar a ouvir coisas além dos limites territoriais da terra do Sol Nascente, novamente. E fui vendo como os dois lados tinham coisas muito boas.

Hoje eu decidi que tenho uma banda pra tocar Hard Rock, tipo Guns n Roses, Mr Big, Scorpions, etc. Mas eu sei que gosto de muito mais coisas. Eu componho muitas coisas em estilos muito diferentes. E se são boas ou não, são o que são. E estou buscando me aprimorar.

Meu sonho é ser músico. Eu não vejo mais utilidade nenhuma na minha existência. É o que me move atualmente, não há um alguém que me faça sentir assim, só esse algo. Os 'alguéns' eu to tentando aprender a largar no passado, pois na minha vida eu tenho sido obrigado a isso. (eu sei que isso é ridiculo...)

Embora as tendencias ao lado emocional, acho que me mantenho no lado rock da parada. AHuHA

Hoje a Radio Rock passa aquilo que as pessoas querem ouvir. Os jovens de hoje tem outra visão sobre o rock e as vertentes em alta são outras. Às vezes me sinto novo-velho, por isso. Porque resolvi me apegar àquelas raízes. Mas é do que eu gosto. Fazer o que?

PS.: Assunto aleatório... Conhecendo o pouco que conheço de astrologia, Leão e Libra são signos que se completam. Por um acaso descobri que sou de Leão com ascendente em Libra...

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