segunda-feira, 1 de junho de 2009

Não...

Eu não posso dizer as coisas que quero dizer pra qualquer um. Jogar um assunto qualquer a esmo, como se qualquer ouvido fosse o ouvido pra escutar, como se eu não tivesse com quem compartilhar. Às vezes você procura alguém que quer contar algo e alguém que você sabe que vai escutar aquilo e, quem sabe, discutir aquilo. Alguém com ter um dialogo amigo. Ruim é quando isso parece não existir e o que resta é o esmo, jogar os verbos ao léo. Você pensa que está falando sozinho, que está sendo um incomodo, ou um segundo plano...

Tá tarde... Penso que devem me achar exigente... às vezes penso que não querem me ouvir ou me dizer... venho aqui, onde finjo que vem alguém que vai entender...

Ai vai um poema meio no clima do post anterior. Até a próxima.


Egoísta

Despreparados!
Escravos da violência!
Desgarantidos!
A morte é evidencia

E sua família está sob a mira negra
A partilha dos que já não se entendem

Armadilha em que só se pode gritar
Aos quatro ventos proclamar
"Oh meu Deus, por favor
Por piedade, me salvar"

Despreparo, Confusão e Morte
A culpa é do soldado
A sua própria sorte

Não tem família!
E se tiver? Quem liga?
O que importa é o ego
São as drogas!
São as guerras! O povo cego!
O asco da sociedade capitalista!

Os homens morrem em nome do povo
O povo morre nos erros dos homens

A sociedade a decair
Outra cabeça a explodir
OUTRO CORPO NA UTI

E eles não estão nem ai
Os poderosos, em seus castelos, a dormir

E o que você tem a dizer?!
O comodismo te consome! Imagina, você?!
Se há partilha, imagina a perfeição!
Não havia! Mas também são teus irmãos.

Leonardo Misseno Justino

Um comentário:

  1. Não precisa fingir que alguém vem até aqui e te entende. Faça mais, ESTEJA CERTO de que alguém lê.. :)
    Pra entender alguém não é preciso nenhum esforço, basta sentir..

    Obrigada pelo elogio *-*
    Você escreve muito bem rapaz!

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