sábado, 4 de outubro de 2008

De meu peito

Paira no céu uma mansa lua
Pálida, fria, imóvel
Lembra-me dolorosa
Da vida tua, do teu amor, oh rosa.

Queima no céu minha estrela
Tímida e majestosa,
Abre feridas em meu peito
Enquanto a olho, em meu leito.

Em fatídica noite vermelha
Desaba sobre mim
Um inferno, que minha alma queima
De chamas rubras de rubim.

Leva embora, injusta pena,
Leva embora meu amor,
Leva embora meu orgulho,
Talvez assim se extinga a dor.

Que nada reste em mim
Deste amor traidor
Nem que à força arranque, enfim,
O que eu penso, o que eu sou.

Queimem então as vísceras estripadas
Daquilo que um dia chamei de amor,
Das noites em claro passadas
Esperando quem nunca me amou.

Leonardo Misseno Justino e Yuri Aníbal Bravos
Ark & Slave


Esse poema foi fruto de uma parceria inusitada feita entre eu e o Slave.

Sem tema definido inicialmente, fomos postando um verso cada um, pelo msn, até chegar no ponto em que decidimos que o poema falaria sobre traição. E ficou muito legal! ^^

Espero ter mais sessões assim. Da próxima quero que o Osíris esteja participando. Viu, ozzy? :B

Flwz.

4 comentários:

  1. uhul \o/
    XD
    ficou bão *-*

    q saiam mais outros assim XD

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  2. quem começou? xD
    assim dá pra saber quem escreveu qual verso...

    Valeu pela menção honrosa! Participo com certeza, vlw ^^

    Aliás, rubim é uma planta né? Tavam pensando em rubim mesmo ou rubi? xD

    Mas de qualquer modo, legal ^^

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  3. Eu fiz o primeiro verso. xD
    O rubim pertence ao slave. Segundo ele, uma forma antiga de se falar "rubi"

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  4. é é sim ^_^ xD
    tem essa palavra na poesia 'profissão de fé' do Olavo Bilac XD

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