Por onde quer que ia,
seus passos acusavam:
Escuridão, tristeza, solidão
Desgraça, discórdia, inanição;
As luzes, desta alma,
sempre se afastarão
Mesmo assim, serão vitimas
Ele escolhe sempre uma
Ele é assim, maldito seja
Por sempre ser rejeitado se frustra
E mesmo se afastando
Não se salvam de sua praga
Lançadas ao inferno por engano
Causado pelo homem e suas falhas
Alma impura e maldita
Tão inocente, tão pequenina
Incapaz de ter companhia
Eternamente sozinha
Incapaz
Maldita
Onde quer que vá
Será mal quista
Leonardo Misseno Justino
Outro blog que achei. De poesias e português de Portugal. Vou dar uma olhada. Achei por acaso, buscando por uma imagem pra ilustrar o poema.
Para quem se interessar:
http://vhac-escrevologoexisto.blogspot.com/
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