quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Eu, frente a lareira

Em frente a lareira
Sentado à poltrona,
Escrevia no escuro
à luz da sombra

Escrevia mais outra
mil histórias que conta
Nas horas, revoltas
de amores e outras

Delírios e moças
Rimas insossas,
Cantando e rimando
Ou... atrapalhando

As palavras alheias
que não se calavam,
que a mente rasgavam
e as idéias matavam

Rasgando a alma;
A pressão, o incomodo!
Gritando calado...
Não pára, não param!

As vozes que esmagam,
As coisas nefastas
Eu, frente a lareira
queimando cartas

Leonardo Misseno Justino


Sobre todas as idéias que descartamos e a gana do universo por causar imprevistos, como se tudo conspirasse para que a idéia escapasse. O mundo contra você. As mente fervendo... é estressante. Causa um aborrecimento enorme aquela grande idéia, a inspiração se vê escapando por entre os dedos das mãos como grãos de areia e logo o que resta é apenas as pedras, o grosseiro, o lixo. Lixo que você descarta.

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