Ainda penso em você
Como se fosse uma doença recente
Infecção sem cura e insistente
Engraçado que já foi assim antes
Tantas vezes, não sabendo dizer
Dizendo que agora é mais forte
Ou que é mais fraco...
Sequer nos entendemos
Sequer sabemos medir
O que sentimos e o que temos
O tamanho do nosso medo
É o motivo por que vivemos
É o motivo por que sofremos
E tão difícil é ter
sem saber dosar
Não doso o quanto,
mas quis você
Eu tenho o remédio
Ele disfarça a ânsia
Tomo ele de esperança
Pra tentar te esquecer
Talvez, por isso, eu esteja a te perder
Negligenciando todo o meu querer
Talvez eu esteja a te perder
Pra sempre...
Leonardo Misseno Justino
E quantos poemas já não escrevi pra ela? É uma doença, mesmo.
cara,você não sabe o quanto eu me vi aí nesse poema
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