Lembra da madrugada que viras-tes conversando com um anjo?
Trocando idéia, trocando piadas, dando risadas, coisas que você não tinha feito ainda.
Quantas vezes você pôde repetir essa felicidade?
Parece que não existe mais
Nada disso, porquê foi tudo passageiro
Mas tudo é
Só fica o que somos capazes de segurar
Sob o eforço que for, se temos força, mantemos as coisas no lugar
Isso tudo partiu
E voltaram algumas ilusões e algumas paixões
E a conciência de que nada é eterno, como você viu acontecer com a garota do grunge
Que cansou, finalmente, de viver o inferno
Viveu viagens, experiência, ouro e baixos
E parece que seu maior desejo é ser levada a sério
Eu não sei nem como adimiro-a tanto...
Eu também sempre quis ser levado à sério
As coisas não tem dado muito certo
Até que conheci o anjo
E o anjo era humano e pecador
Ainda em sua imperfeição não deixou de me facinar
era a beleza da carne de um traidor
Sinto-me até culpado por julgar gente como se eu fosse doutor
Sinto um nojo profundo da minha carcaça, sinto ódio e sinto dor
E amor... que eu tanto quis...
Pra mim não há, nem devo merecer...
eu tenho a dor.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Egoísmo
Você não é amor
Você não é razão
Não é perfeição ou luz
Você é vontade
Você é combustivel
É presentinho
É agrado
Você não é tão agradavel
você é o impossível
Minha conquista
Minha festa
Minha minha
o bater do pé
a birrinha
o sarro e o choro
você é meu segredo,
minha mentira
A verdade egoísta
Você é a vontade do meu ego mimado.
Você não é razão
Não é perfeição ou luz
Você é vontade
Você é combustivel
É presentinho
É agrado
Você não é tão agradavel
você é o impossível
Minha conquista
Minha festa
Minha minha
o bater do pé
a birrinha
o sarro e o choro
você é meu segredo,
minha mentira
A verdade egoísta
Você é a vontade do meu ego mimado.
Leonardo Misseno Justino
domingo, 19 de setembro de 2010
Realmente não aprendi nada, fora que não tem fim.
Aprendi quando devia desistir
Aprendi que devia entender
Aprendi e decidi
Não tento mais te fazer rir
Aprendi o que não devo fazer,
Aprendi que eu devo esquecer,
Aprendi o que não posso esquecer
e que eu não vou ter você
Aprendi que o egoismo faz parte,
que a mentira as vezes se torna verdade
Se nos deixarmos por ela enganar
aprendi que podemos nos machucar
Aprendi que não aprendi nada,
Aprendi que foi a pessoa errada,
Aprendi que outras pessoas te merecem mais
e que o drama não me leva a nada
Aprendi e refleti
Aprendi a me por no lugar e compreendi
O quão ingenuo fui,
Pois crucifiquei meu coração e me iludi
Perdão pelo que eu fiz
ou o que eu não fiz
Só que me perdi
e não posso mais cair
E se não faz diferença alguma as lições que aprendi
Queria de alguma forma conseguir mentir
Liberdade?
E,
mesmo assim,
nada aprendi
... não tem fim.
Original
Aprendi que devia entender
Aprendi e decidi
Não tento mais te fazer rir
Aprendi o que não devo fazer,
Aprendi que eu devo esquecer,
Aprendi o que não posso esquecer
e que eu não vou ter você
Aprendi que o egoismo faz parte,
que a mentira as vezes se torna verdade
Se nos deixarmos por ela enganar
aprendi que podemos nos machucar
Aprendi que não aprendi nada,
Aprendi que foi a pessoa errada,
Aprendi que outras pessoas te merecem mais
e que o drama não me leva a nada
Aprendi e refleti
Aprendi a me por no lugar e compreendi
O quão ingenuo fui,
Pois crucifiquei meu coração e me iludi
Perdão pelo que eu fiz
ou o que eu não fiz
Só que me perdi
e não posso mais cair
E se não faz diferença alguma as lições que aprendi
Queria de alguma forma conseguir mentir
Liberdade?
E,
mesmo assim,
nada aprendi
... não tem fim.
Original
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Vidas
O que você espera do dia?
Vida que se ilumina
Vida pequenina
Vida vazia
E aquela menina
Aquela sozinha
Vida contida
Vida tolhida
Minha rainha
Rainha da dança
Minha vidinha
E essa criança
Vida que por si é vivída
Vida no sentido cientifico
Vida bandida, vida mentira
Sentimento de gente perdida
Cabeças partidas
Mentes traidas
Razões aturdidas
Pela droga da vida
E os caras lá
ainda querem me vender
vida tão linda
Que nem parece vida.
Vida que se ilumina
Vida pequenina
Vida vazia
E aquela menina
Aquela sozinha
Vida contida
Vida tolhida
Minha rainha
Rainha da dança
Minha vidinha
E essa criança
Vida que por si é vivída
Vida no sentido cientifico
Vida bandida, vida mentira
Sentimento de gente perdida
Cabeças partidas
Mentes traidas
Razões aturdidas
Pela droga da vida
E os caras lá
ainda querem me vender
vida tão linda
Que nem parece vida.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Bobagens
Paisagens
Belas; Soturnas
Friamente coloridas
Perfeitas
Solitárias e pensativas
Paisagens pra passar a vida
Quadros de azul e lilás
Verde, cinza e luais
E águas, e agonias, e pardais
Chuva, vento, e auroras boreais
Cores duras
Luzes espaçosas
Aconchegantes noites frias
Ventania e chuvinha
E eu contigo
não vou te deixar sozinha
Uma, duas, todas as horas
Teu corpo no meu, teus lábios na boca
Podendo viver esta tarde
pela vida toda.
Belas; Soturnas
Friamente coloridas
Perfeitas
Solitárias e pensativas
Paisagens pra passar a vida
Quadros de azul e lilás
Verde, cinza e luais
E águas, e agonias, e pardais
Chuva, vento, e auroras boreais
Cores duras
Luzes espaçosas
Aconchegantes noites frias
Ventania e chuvinha
E eu contigo
não vou te deixar sozinha
Uma, duas, todas as horas
Teu corpo no meu, teus lábios na boca
Podendo viver esta tarde
pela vida toda.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O mel da carne da boca (pecado inestimável)
Tenho tempo o bastante
bibelôs e estiquetas na estante
mas não trazem presta vida prazer...
No mel da tua saliva
está o veneno dos encantos
nos quais eu quero morrer
Nas curvas da tua vida
as armadilhas e barrancos
Que, a minha, eu arriscaria pra corrrer
Na carne dos teus lábios
no teu seio e nos teus braços
moram meus maiores desejos
tomar,
domar
e esmurecer
o que já fui,
o que eu sou,
o que vou ser
Entre outras vaidades
Meu pecado inestimável
é você.
bibelôs e estiquetas na estante
mas não trazem presta vida prazer...
No mel da tua saliva
está o veneno dos encantos
nos quais eu quero morrer
Nas curvas da tua vida
as armadilhas e barrancos
Que, a minha, eu arriscaria pra corrrer
Na carne dos teus lábios
no teu seio e nos teus braços
moram meus maiores desejos
tomar,
domar
e esmurecer
o que já fui,
o que eu sou,
o que vou ser
Entre outras vaidades
Meu pecado inestimável
é você.
Sobre dor e consciencia
Anoiteceu e não há mais nada a fazer
as minhas vistas já não enchergam mais...
Quantas vezes foi preciso repetir?
(saiba) a dor é a prova do existir
Existir é lutar
Ser maior, muito mais
seja o que for...
Constelações nascem nos céus
Tão além e adoradas, são o fim
Luz e esperança que não se perdeu
a escência a se expandir no cosmos
Existir é lutar
Ser maior, muito mais
seja o que for...
Abra suas mãos, aceite a carta e diga por si
Quem é mais, quem é menos não se discute aqui
O pesadelo não será pressagio, o inicio é o fim
O desafio te fará sorrir
O som de passos surge do corredor
Entre as pedras e os barrancos vem o seu valor
Se apenas foi você dizer que não
Já valeu mais que entregar seu coração novamente
Abra suas mãos, aceite a carta e diga por si
Quem é mais, quem é menos não se discute aqui
O pesadelo não será pressagio, o inicio é o fim
O desafio te fará sorrir
as minhas vistas já não enchergam mais...
Quantas vezes foi preciso repetir?
(saiba) a dor é a prova do existir
Existir é lutar
Ser maior, muito mais
seja o que for...
Constelações nascem nos céus
Tão além e adoradas, são o fim
Luz e esperança que não se perdeu
a escência a se expandir no cosmos
Existir é lutar
Ser maior, muito mais
seja o que for...
Abra suas mãos, aceite a carta e diga por si
Quem é mais, quem é menos não se discute aqui
O pesadelo não será pressagio, o inicio é o fim
O desafio te fará sorrir
O som de passos surge do corredor
Entre as pedras e os barrancos vem o seu valor
Se apenas foi você dizer que não
Já valeu mais que entregar seu coração novamente
Abra suas mãos, aceite a carta e diga por si
Quem é mais, quem é menos não se discute aqui
O pesadelo não será pressagio, o inicio é o fim
O desafio te fará sorrir
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Reflexão
O prodigio da vingança não se faz
Do princípio animal que satisfaz
Não trás agruras mas,
também, nem meritos ao capataz
Nada brilha se polido com sangue
Nada vale a conquista
se esculpido com carne de outrem
O valor de cada um se faz apenas
pelo amor que se dedica com sinceridade
Às causas mais simples
Nas causas pequenas
E da pequenisse à grandeza
O Homem faz seu valor
No pulsar das águas de suas artérias
no produto do calor de suas veias
Energia que explode em particulas
da graça criadora, pura e infinita
As montanhas, rios e trovões...
O deus dentro de cada porção de vida
Momentos grandes e pequenos
Civis em cidades ou montanhas de heremitas
Juntos ou partidos
Constroem suas próprias vias.
Do princípio animal que satisfaz
Não trás agruras mas,
também, nem meritos ao capataz
Nada brilha se polido com sangue
Nada vale a conquista
se esculpido com carne de outrem
O valor de cada um se faz apenas
pelo amor que se dedica com sinceridade
Às causas mais simples
Nas causas pequenas
E da pequenisse à grandeza
O Homem faz seu valor
No pulsar das águas de suas artérias
no produto do calor de suas veias
Energia que explode em particulas
da graça criadora, pura e infinita
As montanhas, rios e trovões...
O deus dentro de cada porção de vida
Momentos grandes e pequenos
Civis em cidades ou montanhas de heremitas
Juntos ou partidos
Constroem suas próprias vias.
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