quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O mel da carne da boca (pecado inestimável)

Tenho tempo o bastante
bibelôs e estiquetas na estante
mas não trazem presta vida prazer...

No mel da tua saliva
está o veneno dos encantos
nos quais eu quero morrer

Nas curvas da tua vida
as armadilhas e barrancos
Que, a minha, eu arriscaria pra corrrer

Na carne dos teus lábios
no teu seio e nos teus braços
moram meus maiores desejos

tomar,
domar
e esmurecer

o que já fui,
o que eu sou,
o que vou ser

Entre outras vaidades
Meu pecado inestimável
é você.

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