Talvez eu transforme esse poema em musica. Ou resulte mais uma inércia do que eu podia ter feito, mas não fiz. E claro, vou inventar uma desculpa depois pra justificar. Mas não haverão mártires ou vitimas. Eu odeio vitimas.
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O papel e Você
Procuro palavras sinceras
Pro que sinto por você
Não consigo transcrever
Quaisquer dos meus porquês
Estas palavras do que eu quero te dizer
Nenhum idioma foi capaz de escrever
A exatidão de cada verso de querer
As confusões que vivenciam meu morrer
A razão já matou minha criatividade
Desestabilizou e expôs verdades
Deixou, no papel, um branco sobre a mesa
E eu não tracei nenhuma linha de certezas
Não dormi te procurando
Acordei exausto da noite em pranto
Olhei o papel sem saber o que escrever.
Pensar que eu nunca! Nunca amei você!
Muito pouco significa amar
A verdade, na verdade
É impossível de escrever
Leonardo Misseno Justino
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