homens fazem seu papel
Feito em um circo
Hoje eu me divirto
Rindo da ilusão
Um palco de egoismo e emoção
O climax, um momento de dor
Iludidos, alguns chamam de amor
Perseguindo superar o 'impossivel'
Atrevido, o homem foi evoluindo
No sorriso taciturno do menino
Há, faceira, uma lagrima caindo
Na plateia, as crianças todas riem
Da desgraça do palhaço sobre o palco
A sociedade ensina a rir desde menino
De quem chora, de quem perde, do estrago
E se as palavras são tão duras ou sinceras
Me perdoem estas gentis donzelas
E suas morais circences e vendadas
Suas caras mascaras, simpatia falsa
Mas, mesmo eu, rio muito de toda essa palhaçada
A vida do homem sobre a corda equilibrada
Presos todos em suas pequenas jaulas
De angustias e duvidas; de almas sufocadas
E num lapso de humanidade que se exalta
O pirofagista no seu truque comete uma falha
Põe fogo na lona ressecada
Torna em pranto libertario as agustiadas risadas.
Leonardo Misseno Justino
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