é compreensível aos solitários
que aprendem com o tempo
desistindo de um respaldo
Quando a resposta nunca chega
A saudade não sustenta
Os ossos do corpo a se partir
Caindo ao chão em cacos e giz
O solitário a meditar
não vê respostas pra encontrar
Não vê destino outro a morgar
No infinito, no nada espasmar
Esperando uma mão de ajuda
Não conhece nenhuma fuga
Todos se esquivam de seu caminho
Tornando-o nada, um só sozinho
Sozinho...
Apenas isso
Não há motivos
no infinito
Sozinho...
Apenas isso
um só
finito.
Leonardo Misseno Justino
Nenhum comentário:
Postar um comentário