O primeiro amor a gente nunca esquece
E eu não lembro do meu
Hoje está uma tarde cinza e abafada
Eu amo as tardes cinzas
Odeio as abafadas
Ao som da depressão
Esperança não parece muito plausível
Mas é tão lindo
É quente
É um convite pra não se estar só
Ainda assim
Não pareço ter muita escolha
Diria, portanto, que é insano
insano viver tentando ser são
É tão dolorido questionar uma coisa dessas
Que, no final,
você fica insão
E viver é apenas um exercício dessa vil verdade
Acreditar no que não vê
Ver o que não acredita
Uns que antes eram tão fortes
Padecem com seus grandes murais de arrogancia
De repente
Caem
Dizem ser problemas pessoais...
É tudo lá dentro
É tudo lá fora
Por hora, é só uma tarde cinza e abafada
Você não sabe se ri
Você não sabe se chora.
sábado, 20 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Just doing it
Heróis
Imortais
Heróis
e mortais
E nós somos mortais
Fulmega
desfaz
e cheira
apodrece
Fulmega
e fede
e Fede
e Fede, mas alimenta
A terra que depreda
o bicho que mata
E esquece...
A natureza
A humanidade
Atrativa...
Atraente
Magnifica
Egoísta
Contundente...
Nem é o maior mal
Que é por si só o pior
O maior que existe
Nem por isso se faz, ainda
de fato
Sendo, quando é...
E eliminado
Quando minamos
E concluimos, por fim
Que de veras
Somos a praga
Que mata a mata
Enquanto se mata
E mata o mato
E o rato
E o gato
E tudo que anda
E tudo que arrasta
se orgulha do ato
e dá risada
e depois chora
e se afoga de mágoa
em sua própria falácia
e imunda as águas
E se mata e te mata
E sabe que, por fim
Nem devia existir
Mas teme o fim
Querendo sumir
O mal
O virus
O credo
Os descrédito
A cria revoltada
Que almaldiçoou seu criador
Que vingou-se de si mesmo
a si mesma
e nunca se vingou
Quem clama pra si
poder de um deus
Mas não é nada
É piada
e piada sem graça!
É gente cruel
Maltrando gente
maltratando bicho
maltratando tudo
Eu, você e o céu
Aqueles que sabem
Mas que fingem não saber
Que fingem não ser
Não como eles
Quando eles
São a razão
Nem eu
Nem você
Nem ninguém
Mas todos
Todos nós
e os nós
Todo eu
Todo E
Todo Você
Que sonha com o céu
Que sonha corcel
e vai morar no Hell
Hell... hell... hell...
Sometimes I think I'm saying something
that someone will someday understand
Sometimes
Sometimes you will hate me
But I'll hate you too
Because we all hate each other
And we all love this, as well
as we love everything too
including ourselves, and everyone
and it all like if...
you know,
like if it doesn't make any sense at all
We all love
o céu que pensamos ser nosso
a terra que pensamos ser nossa
we all love
com o mesmo papo hipocrita e egoísta
filosofia maniqueísta
Just doing it.
Imortais
Heróis
e mortais
E nós somos mortais
Fulmega
desfaz
e cheira
apodrece
Fulmega
e fede
e Fede
e Fede, mas alimenta
A terra que depreda
o bicho que mata
E esquece...
A natureza
A humanidade
Atrativa...
Atraente
Magnifica
Egoísta
Contundente...
Nem é o maior mal
Que é por si só o pior
O maior que existe
Nem por isso se faz, ainda
de fato
Sendo, quando é...
E eliminado
Quando minamos
E concluimos, por fim
Que de veras
Somos a praga
Que mata a mata
Enquanto se mata
E mata o mato
E o rato
E o gato
E tudo que anda
E tudo que arrasta
se orgulha do ato
e dá risada
e depois chora
e se afoga de mágoa
em sua própria falácia
e imunda as águas
E se mata e te mata
E sabe que, por fim
Nem devia existir
Mas teme o fim
Querendo sumir
O mal
O virus
O credo
Os descrédito
A cria revoltada
Que almaldiçoou seu criador
Que vingou-se de si mesmo
a si mesma
e nunca se vingou
Quem clama pra si
poder de um deus
Mas não é nada
É piada
e piada sem graça!
É gente cruel
Maltrando gente
maltratando bicho
maltratando tudo
Eu, você e o céu
Aqueles que sabem
Mas que fingem não saber
Que fingem não ser
Não como eles
Quando eles
São a razão
Nem eu
Nem você
Nem ninguém
Mas todos
Todos nós
e os nós
Todo eu
Todo E
Todo Você
Que sonha com o céu
Que sonha corcel
e vai morar no Hell
Hell... hell... hell...
Sometimes I think I'm saying something
that someone will someday understand
Sometimes
Sometimes you will hate me
But I'll hate you too
Because we all hate each other
And we all love this, as well
as we love everything too
including ourselves, and everyone
and it all like if...
you know,
like if it doesn't make any sense at all
We all love
o céu que pensamos ser nosso
a terra que pensamos ser nossa
we all love
com o mesmo papo hipocrita e egoísta
filosofia maniqueísta
Just doing it.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Olha só...
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Me sinto como um estrangeiro
Em terra onde sou só mais um
um só, sozinho e perdido
e sem poder me expressar
Esse mal linguajar
Eu não sei o falar
E a lingua lá de onde vim
Ninguém pode decifrar
Nem adianta eu tentar
Ninguém pode escutar
E eu não entendo o que dizem
Não consigo entender
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Continuo sem você
Continuo sem porquê
Continuo querendo dizer
Mas não pode me entender
Moça bonita,
ah como eu quis você
Joia mais linda,
estrela do amanhecer
Eu replicante,
nem sinais pude entender
Nem sinais eu sei fazer...
Desenhar pra você...
E eu não sei nem desenhar
Sei que posso rabiscar
Mas será que irá compreender?
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Será que pode enxergar
O negro no fundo do mar
A pira a se apagar
E a felicidade escapar
Eu nem sei
Porquê que eu insisto, eu não sei
Queria me silenciar
Já que niguém pode escutar
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Será que pode entender
O que passa em meu olhar?
Será preciso dizer?
Será que irá se importar?
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Me sinto como um estrangeiro
Em terra onde sou só mais um
um só, sozinho e perdido
e sem poder me expressar
Esse mal linguajar
Eu não sei o falar
E a lingua lá de onde vim
Ninguém pode decifrar
Nem adianta eu tentar
Ninguém pode escutar
E eu não entendo o que dizem
Não consigo entender
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Continuo sem você
Continuo sem porquê
Continuo querendo dizer
Mas não pode me entender
Moça bonita,
ah como eu quis você
Joia mais linda,
estrela do amanhecer
Eu replicante,
nem sinais pude entender
Nem sinais eu sei fazer...
Desenhar pra você...
E eu não sei nem desenhar
Sei que posso rabiscar
Mas será que irá compreender?
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Será que pode enxergar
O negro no fundo do mar
A pira a se apagar
E a felicidade escapar
Eu nem sei
Porquê que eu insisto, eu não sei
Queria me silenciar
Já que niguém pode escutar
Olha só...
Continuo só
E a trizteza em meu olhar
Não quer mais se apagar
Será que pode entender
O que passa em meu olhar?
Será preciso dizer?
Será que irá se importar?
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Persistência
Eu te constipo
Eu te controlo
Eu te elevo do nada
Eu devoro
Eu te conheço
Eu sou o teu espelho
Eu sou desejo
Eu sou libido
Eu sou o fim e o começo
Sou seu lado
animal
Eu sou seu mal e seu desejo
Eu te destruo
Eu te levanto
Eu não te deixo cair
Eu te preciso
Te consumo
Eu te faço existir
Sou a sua ira
Seu pecado
Sua mór ambição
Da ironia
À angústia
Sou sua oração.
Eu te controlo
Eu te elevo do nada
Eu devoro
Eu te conheço
Eu sou o teu espelho
Eu sou desejo
Eu sou libido
Eu sou o fim e o começo
Sou seu lado
animal
Eu sou seu mal e seu desejo
Eu te destruo
Eu te levanto
Eu não te deixo cair
Eu te preciso
Te consumo
Eu te faço existir
Sou a sua ira
Seu pecado
Sua mór ambição
Da ironia
À angústia
Sou sua oração.
Assinar:
Postagens (Atom)